Descrição
Finalmente, Donana se recolheu à sua costumeira dormida. E, por cima dos manchões, na copa do arvoredo, num último olhar, ela observou que se arqueava lentamente um luar maravilhoso. A noite, com certeza, ia chega em tom esplêndido, saudoso. Mas Donanda, cansada da labuta diária, caminhou cedo pro rum de sua rede de algodão. E logo cochilou e dormiu, para, horas depois, despertar lentamente, parecendo, ouvir de perto, um murmúrio a rodar na sua cabeça, como se fosse o som rude e melodioso de um carro de bois transeunte. Que coisa danada?! E tudo isso, como se fosse ali, bem pertinho dela, à porta do seu casebre, com o candeeiro do carro de bois gritando vagarosamente: Pintado!… Manhoso!… Vamos!… Vamos!… E era mesmo um carro de bois rodando.
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